Descobri, meio sem querer, uma verdadeira jóia da culinária. O arroz negro. Adoro comer e fazer risotos e outro dia no supermercado, comprei o tal arroz atraída pela novidade e pela bela embalagem da La Pastina.
Quando li as instruções de preparo fiquei impressionada com as propriedades dele.
Prá começar é afrodisíaco. Diz a lenda que na China Antiga era servido apenas aos imperadores por isso ficou conhecido também por Arroz Proibido. Espertos os imperadores, hein, não queriam saber de competições no campo da sexualidade.
Mas as vantagens do pretinho amigo não páram por aí.
Ele tem 20% a mais de proteína e 30% a mais de fibra do que o arroz integral. Ajuda na formação e circulação do sangue. Previne doenças e o envelhecimento das células, ajuda no funcionamanto dos rins e do coração. Nossa, é quase um tratamento!!!
E o melhor de tudo é que ele é delicioso!
Mas já vou avisando: demora muuuuito prá ficar macio.
Na minha primeira tentativa ele ficou bem durinho e não foi muito apreciado pelos començais aqui de casa.
Insistente que sou, arrisquei novamente. E arrisquei mesmo porque fiz um risoto hoje para o almoço do dia dos pais. Ficou MARAVILHOSO. Textura e sabor no ponto. Só que foram quase duas horas no fogo lento em panela de barro.
Não, não se assustem. Porque ele demora mas não dá mais trabalho do que o arbório.
É só calcular bem o tempo e começar com a antecedência necessária.
E prá não perder a chance de mandar mais um servicinho cinematográfico, a minha dica do fim
de semana é o filme "O Contador de História". Outro brazuquinha que vale a pena. Mais pela história verídica de um ex-interno da Febem do que pela qualidade técnica.
Por hoje é só. Boa semana e pros estudantes, boa volta às aulas.
Depois de algumas buscas na internet, encontrei um projeto chamado Minhocasa. Desenvolvido pela OnG Coopera, de Brasília, a partir de uma experiência australiana, promete a compostagem caseira sem complicação, sem mau cheiro e com excelentes resultados.
