A prorrogação das férias para evitar a disseminação do vírus da gripe suina, deu o que falar. Jornalistas, infectologistas, pais e professores se perguntaram: Seria uma decisão política, precipitada, exagerada? Unanimidade mesmo só entre os alunos, que acharam ótima a idéia de uns dias a mais sem aula.
Diante do aumento no número de pessoas infectadas, de óbitos e da "falta" de tamiflu para os casos suspeitos, acho que a medida foi acertada. Dez dias se passaram. Já não está mais tão frio e o governo decidiu ampliar a distribuição do único remédio capaz de conter o temido vírus.
Mas a desobrigação de cumpir os 200 dias letivos anunciada hoje pelo Conselho Estadual de Educação já é demais. As escolas particulares talvez sejam pressionadas pelos pais/pagantes para que seus filhos não fiquem no prejuízo.
E as públicas, que mais carecem de tempo, estrutura, profissionais empenhados e material didático? Quem vai garantir o melhor aproveitamento desses alunos, que estão em casa por 17 dias a mais e não 10 dias, como fez a grande maioria das particulares?
Ai Lilica, pois eu já achei o contrário. Fiquei p da vida com o Fernando Hadad e sua ordem de cumprir os 200 dias letivos. Agora estaremos levando filho em escola dezembro a dentro. Sejamos frias e calculistas: se as escolas fossem realmente ponta firme nos conteúdos, isso se justificaria, mas ficar segurando menino em sala de aula pra dar cópia e bronca...Melhor encurtar o semestre e por um fim na embromação. Se os professores pegarem firme, eles recuperam estes 17 dias rapidinho, sem ter que repor aula em dezembro. Bjs!
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