quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Como nossos pais...
Quando somos adolescentes criticamos nossos pais. Não levamos em conta a gestação, as noites em claro para nos ninar, os esforços para nos sustentar, a busca por uma boa educação e a satisfação em nos ver sempre por perto e em segurança. Via de regra, são sempre caretas, nostálgicos e protetores ao extremo.
Mas basta crescer e ter filhos, prá sentir na pele tudo o que nossos pais sentiram alguns anos atrás. Eu parecia tão "moderna". Achava que seria capaz de dormir tranquila enquanto meus filhos estão na balada, de achar normal que eles não mantenham a lição em dia, não escovem bem os dentes ou passem dias sem ligar durante uma viagem. Doce ilusão!
Afinal, porque a vida é assim?
Talvez seja para dar a oportunidade de nos reinventar....
E é exatamente isso que tento fazer agora!
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Lígia, e eu achava que quando ficasse "adulta" saberia tudo e como lidar com qualquer coisa. Nunca imaginei que viraria mãe e continuaria me sentindo tão insegura e imatura quanto era nos meus doces 20 anos. Aliás, acho que naquela época, eu era mais dona da verdade do que hoje. Nem penso em como serei qdo. os meninos chegarem na idade dos seus...Bjs!
ResponderExcluirE eu só tô começando nessa carreira... Daqui a pouco sou eu ninando, protegendo, babando. Clara tá chegando... Já sabe que vou precisar de toques, né?
ResponderExcluirSaudades de vc! Bjs
Fernanda
Maternidade????? Assunto mais do que atual para mim que serei, em breve, mãe em dose dupla. É tô achando que aquele "um dia quando você for mãe vai ver, minha filha" tão falado por Sônia Póvoa é a pura verdade!!!!!
ResponderExcluirBeijos
Sabe o que é mais engraçado nessa história de pais e filhos? É que a gente se reconhece nos traços, gestos e até em palavras. Isso nos enche de orgulho e também nos deixa muito intolerantes. Mas pra quem é que essa menina foi puxar? Pra essa misteriosa e bendita genética! Adorei o espaço, amiga. Sorte e beijos.
ResponderExcluirLigia, minha irmãzinha caçula...
ResponderExcluirLógico que eu passei por tudo que você disse quanto a repensar o julgamento que fizemos dos nossos pais quando eramos adolescentes, mas estou vivendo ultimamente uma situação bem inusitada. A diferença de idade entre o Lucas e a Catharina são 6 anos e o legal é a Cartharina repetir os meus "sermões" para o irmão e imediatamente ela me dizer: "papai tô parecendo você, e você estava certo"...é uma delícia...
Bjs e parabens pelo blog!!!